
De tempos em tempos, a moda da dopamina invade academias, consultórios e farmácias. A dopamina atua como neurotransmissor, ou seja, é o elemento químico que sinaliza para o impulso elétrico perdurar. Também funciona como hormônio.
A depressão tem muitas causas, mas a falta de dopamina pode acelerar os episódios desse transtorno. E não é só isso: ela impacta nosso prazer e recompensa, já que existem muitos receptores no cérebro para esse neurotransmissor. Os tremores em pacientes com Parkinson são resultado da degeneração de neurônios que produzem dopamina nos gânglios da base. Por isso os movimentos descontrolados.
Outras consequências da falta ou do excesso de dopamina são comuns hoje em dia. Pessoas felizes (e isso não é autoajuda) conseguem manter níveis mais altos de dopamina — claro, desde que não haja nenhum distúrbio neurológico. Atividades de lazer prazerosas ou mesmo tarefas diárias realizadas com desejo e empenho são suficientes para estimular a produção desse neurotransmissor.
Sair de uma depressão sabendo que atividades prazerosas podem ser uma alternativa não é simples, mas ainda assim é um bom começo.
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