A gente só sente falta de oxigênio quando este é raro, daí damos importância. Não precisamos subir o Everest para sentir falta de O2, na prática de algumas atividades físicas isso é possível. Um exemplo: quando corremos em uma intensidade muito forte, certamente no estágio final da corrida, a sensação é que o coração está na boca. E parece isso mesmo. Se a corrida for longa, muito mais do que suportamos, a força que fazemos para inspirar o oxigênio acaba sendo insuficiente, só resta parar e chorar.
Débito cardíaco (DC) é a quantidade de sangue que o coração ejeta durante um minuto. Já volume sistólico (VS) é a quantidade de sangue empurrada pelo ventrículo esquerdo a cada contração. Tudo matemático: DC= Frequência cardíaca (FC) X Volume sistólico (VS).
Para ficar mais fácil a conta e para justificar por que o colega da firma precisa levantar da cadeira. Se o VS não atender a demanda necessária para a atividade física desejada, só temos duas alternativas para elevar o DC; ou desistimos da atividade ou aumentamos a FC. Se assim for, a FC muito elevada por muito tempo não é aconselhável, diminuímos a intensidade do exercício ou paramos, mais seguro.
Voltamos à matemática, para mantermos um DC elevado e não precisarmos elevar demasiadamente a FC, só temos uma alternativa, treinar com regularidade para aumentar o DC e o VO2 máximo (Volume de O2). Isso não é difícil, manter regularidade na semana de 5 dias por semana de atividades aeróbias (caminhada, corrida, natação, dança, cortar grama, andar na feira, subir montanhas, subir escadas etecétara). O resto é com você!
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