Qualquer classificação que façamos sobre nossa passagem por aqui, mesmo necessária, acaba sendo, na maioria da vezes esdrúxula.
Acabamos de acompanhar as Paralimpíadas e identificamos na presença dos atletas sempre uma “superação “. Sempre respondo que participar de uma competição tão importante como uma Paralimpíadas não é nada mais que um grande projeto de vida, ou se preferirem, como está na moda, resiliência.
Piedade e superação é o que menos representa estas pessoas. Faço apenas uma comparação para percebemos o quanto “nossas classificações” não passam de um mal entendido ou, falta de informação. Vejamos:
Só para citar as provas nobres do atletismo e natação, poderia citar qualquer outro esporte;
100 metros rasos masculino: 9s80 campeão o Italiano Marcel Jacobs Lamont
Na mesma prova, categoria T47(Deficiência de membros superiores – Paralimpíadas): 10s53 do brasileiro Petrucio Ferreira
Natação 50 m masculino
Terceiro lugar: 21s57 brasileiro Bruno Fratus
Campeão: 26s13 categoria S11(deficiência visual) também brasileiro Wendell Belarmino
Os resultados mostram como é pecaminoso quando classificamos alguém. Quem já passou perto de uma competição como essas, sabe que os tempos são para super/homens e mulheres. O resto é conversa para agradar egos
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