Aproveitando o trocadilho, o cérebro não mente, apenas engana. Assim vamos vivendo e dependendo dessa máquina. Bem antes disso, na tradição dualista de René Descartes já se achava que a mente e o cérebro eram coisas totalmente separadas. A perspectiva dos dualistas afirmava que a mente já aparecia antes mesmo do nascimento, mais que isso, acreditava-se que o cérebro não era o lugar dos pensamentos. Qual era a função, então, do cérebro? Um instrumento da mente, ajudava a executar a vontade da mente, a mover os músculos e manter a homesostasia do corpo. A mente era soberana.
O cérebro cumpria funções complemetares, ao contrário da mente, que tinha o poder do autoconhecimento. Passados perídos de novas descobertas da neurologia, certamente hoje invertemos essa lógica, temos muitas considerações pelas funções importantíssimas do cérebro. Somado às descargas de hormônios e eletroquímicas, o cérebro pode nos encaminhar para santuários ou ao vale das lágrimas.
Por isso a procura enorme, hoje em dia, pelos serviços da yoga, psicólogos, psiquiatras, Tai-Chi-Chuan, meditações e tantas outras formas de acolher as rebeldias do nosso cérebro.
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