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A arquitetura do sono

O ideal é que em menos de cinco minutos você durma novamente e recomece seus ciclos. Veja abaixo como eles se dividem:

De acordo com o Instituto do Sono, cada um desses estágios “tem seu papel na revigoração do corpo e da mente, no desenvolvimento cognitivo e na saúde mental e física”. Veja como são as quatro fases:

Estágio 1 (N1)

Essa é a transição da vigília para o sono, logo depois que você deita para dormir. Essa fase dura poucos minutos, de 1 a 5, e é um sono leve. Os batimentos cardíacos, respiração e movimentos dos olhos ficam lentos e seus músculos começam a relaxar, com espasmos ocasionais. As ondas cerebrais começam a se modificar, de acordo com o Instituto do Sono.

Estágio 2 (N2)

Essa é uma fase intermediária entre aquele sono leve inicial e um sono mais profundo. A desaceleração dos batimentos e respiração se acentua, a temperatura do corpo cai e acaba o movimento dos olhos.

“A atividade das ondas cerebrais diminui, mas é marcada por breves surtos de atividade elétrica distinta, que ajudam você a não acordar com um estímulo externo. Na primeira vez que esta fase acontece à noite, ela dura de 10 a 25 minutos. Nos próximos ciclos, a duração aumenta. Na soma dos ciclos, você passa cerca de metade da noite nesse estágio de sono”, informa o Instituto.

Estágio 3 (N3)

Esse é o sono profundo, fundamental para que acorde bem-disposto no dia seguinte. O corpo todo fica mais relaxado e as ondas cerebrais mais lentas. Ruídos, luz e outros estímulos exteriores não te acordam facilmente. Quando ocorre pela primeira vez à noite, essa etapa dura entre 20 e 40 minutos. Depois é mais curta.

Pesquisas apontam que esse sono é especialmente importante para a secreção do hormônio de crescimento, para a criatividade, a perspicácia e a imunidade.

Sono REM

Em adultos, o sono REM só ocorre pela primeira vez depois de cerca de 90 minutos dormindo, e se repete várias vezes ao longo da noite, com duração cada vez maior, especialmente na segunda metade da noite, podendo chegar perto de uma hora. É marcado pelos sonhos.

Nessa fase, você sai do sono profundo, e vários eventos fisiológicos acontecem: os olhos se mexem de um lado para outro, as ondas cerebrais são parecidas com as de quando está acordado, a respiração fica mais rápida e a frequência cardíaca e a pressão arterial aumentam para níveis próximos ao de vigília. Mas os músculos estão paralisados, o que impede que você vivencie corporalmente o que está sonhando.

Acredita-se que o sono REM é fundamental para a manutenção das funções cognitivas, como memória, criatividade e a capacidade de aprender, além de proporcionar bem-estar.

Equilíbrio

A duração e o número de ciclos de sono variam de pessoa para pessoa e de noite para noite, a depender de diversos fatores, como idade, consumo de álcool, drogas e cafeína, ansiedade, presença de dor, padrões de sono recentes e distúrbios de sono.

O padrão dos ciclos muda muito ao longo da vida. Os recém-nascidos entram no sono REM pouco depois de adormecer e passam muito mais tempo nele ao longo de uma noite (cerca de 50%). O sono das crianças vai ficando mais parecido com o dos adultos à medida que crescem e alcançam o padrão adulto em torno dos 5 anos. Com o envelhecimento, acontece o contrário. Em idosos, o tempo de sono REM diminui.

Os sonhos podem ocorrer em todas as fases do sono, e chegam a ocupar um total de duas horas do seu sono por noite. Mas, geralmente são mais comuns, vívidos e intensos no sono REM.

Referência (O Globo 02/9/24)

set 6, 2024Carlos Mosquera
A Arte de AmarA Lua e eu

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Carlos Mosquera
6 de setembro de 2024 Saúde
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