Vou tentar ser (in)direto para responder um amigo do site. Os currículos das universidades não acompanham a velocidade com que a sociedade se movimenta em seus costumes. Todos os cursos universitários são defasados quando comparados com a atual realidade.
Uso a minha experiência pessoal para facilitar a explicação. Os currículos dos anos 80 de Educação Física e Fisioterapia eram apoiados em resultados físicos e tratamento, recuperação, respectivamente. Estudávamos o corpo como se ele não envelhecesse, as atenções dos cursos de saúde da época fariam qualquer filósofo lembrar de Nietzsche. O conceito prevenção era desconhecido – sim, lógico que haviam ilhas de sabedoria, me refiro à maioria dos centros de atenção à saúde, inclusive a prática da atividade física.
O tempo mostrou que é mais fácil envelhecer com saúde, e não apenas quantitativamente. É mais prudente o alinhamento postural, a meditação, a concentração, a consciência corporal, as atividades funcionais do que os excessos de cargas levantadas, da quantidade de movimentos realizados e dos hormônios injetados.
Foi-se o tempo – ainda bem – que o espelho era o melhor professor, trocado agora pelas horas de sono, pela boa alimentação e da vida social. O corpo agradece quando é respeitado, e para isso não basta produtos da moda, merece atenção. Se antigamente os núcleos das células determinavam como elas se reproduziam, hoje é sabido que as membranas celulares determinam como absorvemos o meio ambiente.
Por último, estar em paz é o melhor caminho para alcançarmos o nirvana, se ele existir
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