Quem é ela
Chegou devagar, não chegou, passou;
Reencontrei, sim, a vi, foi uma ilusão;
Dos olhares apareceu uma imagem, uma sensação;
Não bastava o olhar, merecia tocar;
Foi quando tudo aconteceu, apareceu, sem razão;
Sim, verdade, sem razão, sem proteção, sem autorização;
As palavras soavam como flechas, os ouvidos me ensinaram a falar sentimentos;
O toque reverberava como golfadas, sem apontar caminhos, sem pretender a chegada, uma coisa sem nome;
Foi então que tudo aconteceu, um disparo, um grito, um socorro;
Um laço no espaço, não há congruência, socorro;
Como evitar o nome se a partitura pede à nota;
Se apresente, chegue mais perto, quero ver a sua cara.
Chegou devagar, não chegou, passou;
Reencontrei, sim, a vi, foi uma ilusão;
Dos olhares apareceu uma imagem, uma sensação;
Não bastava o olhar, merecia tocar;
Foi quando tudo aconteceu, apareceu, sem razão;
Sim, verdade, sem razão, sem proteção, sem autorização;
As palavras soavam como flechas, os ouvidos me ensinaram a falar sentimentos;
O toque reverberava como golfadas, sem apontar caminhos, sem pretender a chegada, uma coisa sem nome;
Foi então que tudo aconteceu, um disparo, um grito, um socorro;
Um laço no espaço, não há congruência, socorro;
Como evitar o nome se a partitura pede à nota;
Se apresente, chegue mais perto, quero ver a sua cara.
Marlene Dias
Deixe um comentário