O título da postagem é de uma matéria do O Globo desta semana, por Ana L. Azevedo. Vou fazer um recorte da matéria para reforçar o que venho escrevendo aqui.
A maioria dos praticantes de atividades físicas, isso no mundo todo, ainda se apegam aos resultados estéticos dos exercícios físicos. Outra percepção do resultado do suor e das dores musculares é a melhora no preparo físico. Isso sem dúvida é conhecido, mas pouco apelativo. Quem não gosta de se mexer, não será convencido apenas pelo emagrecimento. Na atualidade, precisamos reforçar que o “movimento” diário também é remédio, e isso já está bem provado e testado.
“Quando exercitados, eles liberam 650 substâncias com variadas funções no organismo, mostram estudos.” Aproximadamente possuímos 700 músculos espalhados pelo corpo, ou seja, o maior órgão endócrino do corpo humano. Além de ser o órgão mais pesado, 40% do peso corporal. Esta estrutura foi “idealizada” para se contrair e relaxar, ao contrário do que do que percebemos no mundo globalizado e tecnológico.
Secretoma muscular é o nome do conjunto das substâncias produzidas pelos músculos (” The role of the muscle secretome in health and disease”). Em movimento os músculos liberam hormônios, fatores de crescimento, substâncias do sistema imune, ” toda uma gama de proteínas poderosas.”
Na prática funciona assim: na realização de movimentos físicos organizados, as chamadas miocinas são liberadas- estas fazem a comunicação dos músculos com outros órgãos, como o sistema imunológico, cérebro, fígado, pâncreas, ossos, intestinos, pele, tecido adiposo (gordura) e vasos sanguíneos. Também são fundamentais para a hipertrofia, regeneração e funcionamento dos próprios músculos.
“Não à toa, cientistas recomendam exercícios para pessoas com câncer, diabetes e doenças neurodegenerativas.”
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