A dúvida é cruel, o desprezo é pior, o descuido é fatal. Vejamos, quando nos exercitamos para alcançar resultados esportivos, inevitavelmente entramos em intensidades “agressivas”, tecnicamente consideramos exercícios de alta intensidade, que não usam o oxigênio como fonte de energia. São aquelas explosões de saltos, arremessos, chutes et cetera.
Em situações opostas, quando os objetivos são ” manter-se em forma”, usamos o oxigênio como fonte principal de energia, assim, conseguimos manter o esforço por muito tempo. Alguns exemplos: corridas de 10 km ou mais, caminhadas longas, trilhas, travessias de natação, pedal e tantos outros. O que vale nestes casos, é não sobrecarregar o coração. Faz-se menos força que o primeiro exemplo, mas evita-se lesões musculares.
No meio do caminho, temos os esportes ou atividades físicas que exploram tanto um quanto outras fontes de energia, um misto de ritmos mais fortes com descansos curtos para recuperação. Aqui cabe bem: prática do futebol e outros esportes coletivos, provas curtas de 5 km até 10 km de corrida, provas de 200m a 1500m de natação, dança, patinação e outras mais.
Se no caso aeróbio usamos muitas fibras musculares vermelhas, nos esportes de explosão, usamos as fibras brancas. Nos esportes coletivos, do último exemplo, misturamos a combinação de fibras. Isso não quer dizer que só temos um tipo de fibra muscular, não é isso, somos dotados de vários tipos de fibras mas, nascemos com um número maior de algum tipo de fibra muscular. Por isso a especialidade esportiva. Um bom maratonista, jamais será um ótimo velocista.
Bem, feita esta primeira explicação, gostaria de reforçar o que este site comenta exaustivamente. O quanto é necessário percebermos como reagimos durante a prática de exercícios físicos. Um único exemplo: Com um olhar mais atento, percebe-se um batalhão de gente se esforçando para correr sem condições mínimas para tal esforço. Em casos específicos, não é a falta de treino e tampouco de força de vontade, é biológico mesmo – psíquico também, muita gente se exercita exaustivamente apenas para participar das conversas de amigos. Sabe aquela cobrança do politicamente (in) correto para quem não frequenta academias? Por aí…
As condições favoráveis para as práticas esportivas passam pelas fibras musculares, força muscular, treino diário, tempo, prazer e muita, mas muita vontade. Se estes componentes físicos/emocionais/ sociais não acompanham a rotina, melhor mesmo dançar – no sentido prazeroso da atividade e da vida. Por que não?
Deixe um comentário