(…) No Relatório Mundial de Deficiência publicado pela Organização Mundial de Saúde em 2011, sob o título World Report on Disability, consta que, àquela época, mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo conviviam com alguma forma de deficiência, dentre os quais, cerca de 200 milhões experimentaram dificuldades funcionais consideráveis, ressaltando que, nos próximos anos, a deficiência será uma preocupação ainda maior, pois sua incidência tem aumentado devido ao envelhecimento das populações e ao risco mais de doenças crônicas tais como a diabetes, doenças cardiovasculares, câncer e distúrbios mentais.
No Brasil, o IBGE afirma que durante a realização do último Censo, em 2010, 45,6 milhões de brasileiros declararam ter ao menos um tipo de deficiência, número correspondente a 23,9% da população brasileira. Outrossim, o próprio IBGE, em 2015, com fundamento nos dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), afirmou que esse número na verdade seria bem menor e igual a 6,2% da população. O mais provável, contudo, é que o número real não seja nem tão grande quanto o indicado pelo Censo e nem tão pequeno quanto o encontrado na PNS. Especialistas concordam que a proporção de Pessoas com Deficiência no Brasil esteja entre 10% e 15% da população, ou seja, entre 20 e 30 milhões de pessoas (…)
Independente disso, os direitos adquiridos por esta população não podem retroceder. Notícias preocupantes pipocam a todo instante, uma provável perda de direitos pode acontecer. É hora de mobilização, de retomar as discussões sobre a Escola Inclusiva, cotas no trabalho, aposentadorias, etc. etc. etc.
Resumindo: 2019 foi um ano perdido não só para a educação mas para toda a área social.
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