
Como se diz no esporte de alto rendimento: “A dor é inevitável; o sofrimento, opcional”. Assim, entendemos um pouco mais sobre nossas dores — sejam elas físicas ou emocionais.
Conviver com dores parece ter se tornado normal nos dias de hoje: dores da perda, da insegurança, do futuro incerto, da solidão. Coitada da ínsula, aquela região do cérebro que processa as sensações corporais ligadas às emoções. Não só isso, mas o suficiente para manter o organismo em eterno alerta.
Se a dor é inevitável, talvez regular sua interpretação seja um caminho mais suave para viver. Estratégias de releitura da dor — o que alguns chamam de resiliência emocional — poderiam nos ajudar.
Enfim, romper os loops de pensamentos negativos, deixar de se afogar nas preocupações do futuro e mergulhar em ações prazerosas… quem sabe isso nos afaste um pouco mais das dores.
Conviver com ela sem remexê-la — só o Leminski sabia.
*Poeminha de domingo
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