
A busca por um diagnóstico e tratamento eficaz para o Alzheimer é uma preocupação global. Sabe-se que o aumento e o acúmulo da proteína beta-amilóide estão associados à doença, mas os mecanismos exatos que levam a esse processo ainda não foram completamente elucidados. Além disso, alterações na proteína tau e processos inflamatórios no cérebro também desempenham papéis importantes, tornando o Alzheimer uma condição complexa e multifatorial. Testes, medicamentos e programas de prevenção são frequentemente divulgados, mas, até o momento, não há evidências científicas robustas que mudem significativamente a realidade do diagnóstico.
Uma novidade recente é o “The Mind Guardian”, um instrumento de triagem desenvolvido na Galícia, Espanha. Ele não oferece um diagnóstico médico, mas utiliza três jogos e técnicas de inteligência artificial para avaliar a memória episódica, procedimental e semântica do usuário. Com base nos dados coletados, o instrumento classifica o indivíduo como tendo possível deterioração cognitiva ou não. O desenvolvimento do “The Mind Guardian” conta com o aval científico da Sociedade Espanhola de Neurologia e da Sociedade Espanhola de Psiquiatria e Saúde Mental, mas é importante ressaltar que ele não substitui uma avaliação médica completa.
Apesar dos desafios, a comunidade científica continua dedicada a encontrar soluções, com pesquisas promissoras em áreas como imunoterapia, modulação de proteínas e prevenção precoce. Enquanto isso, estratégias como o controle de fatores de risco e o estímulo à reserva cognitiva ganham destaque como formas de potencialmente retardar o aparecimento dos sintomas.
Saiba mais: https://elpais.com/tecnologia/2025-03-11/cientificos-espanoles-desarrollan-un-videojuego-con-el-que-es-posible-anticiparse-a-los-sintomas-de-alzheimer-y-demencia.html
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