Hulusi Behçet foi o dermatologista que em 1937 descreveu a doença que leva seu nome e que atinge principalmente países da Ásia e Mediterrâneo. Isso não significa que pessoas de outros países não possam contrair essa doença. “Os principais fatores que podem aumentar o risco de ter a doença de Behçet são fatores genéticos, principalmente devido à presença do alelo HLA-B51/B5, que é mais comum em populações japonesas, do Oriente Médio e turcas”. O início dos sintomas geralmente ocorre entre os 20 e 40 anos de idade, indiferente entre homens e mulheres. Entretanto se observa o crescimento dessa doença em pessoas com mais de 40 anos.
Como o exame clínico é o único que pode esclarecer e diagnosticar, o aparecimento de aftas em quantidade e recorrentes, pode estar associado ou não a úlceras genitais, lesões de pele, dores articulares, inflamação no olho, alterações neurológicas, além da formação de aneurismas em diferentes artérias.
Como o imponderável vive por aí, possibilidades existem e se nos chamar, o “estrago” é grande quando do aparecimento de uma doença como esta, portanto, qualquer alteração na homeostase do corpo (por ex. o aparecimento de aftas recorrente) já é um motivo para procurar um médico. Não custa muito.
fonte: Sociedade Brasileira de Reumatologia
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