Fiz um recorte de uma entrevista no Estadão (20/12/24) da história de um médico neurologista aposentado que agora convive com a doença de Alzheimer. Reforça o médico, coisa que neste espaço venho informando há muito tempo, a importância dos exercícios aeróbios. Estes exercícios de longa duração e baixa intensidade não servem apenas para emagrecer, como muitos acreditam, a principal razão de se manter muito tempo se exercitando é a prevenção de muitas doenças. No caso do Alzheimer, como avisa o médico, exercício aeróbio é a principal forma de prevenção e tratamento. Leiam o que diz o neurologista de Portland, Oregon (EUA).
“Existem modificações no estilo de vida que ajudam nisso e também diminuem a probabilidade de ter a doença.
O principal deles é o exercício aeróbico. Vários estudos mostraram uma redução de até 50% na chance de ter Alzheimer para pessoas que se exercitam regularmente. O único grupo que não parece se beneficiar do exercício é o daqueles que já têm demência [um estudo recente apontou, no entanto, que até esse grupo se beneficia da prática de atividade física]. Quanto mais cedo você começar, melhor.
Comecei a me exercitar diariamente em 2012, assim que descobri que estava na trajetória do Alzheimer. Evidências recentes mostram que o tai chi pode ajudar pessoas que já estão sofrendo de comprometimento cognitivo.
Os dados para adotar uma dieta baseada em vegetais são quase tão fortes quanto os exercícios. Eu sigo uma variante da dieta mediterrânea chamada dieta MIND, que inclui comer alimentos com mais flavonóis, como nozes e certos vegetais. Muitos especialistas agora recomendam evitar álcool, especialmente para pessoas com histórico familiar de demência. Recentemente, desisti do meu copo diário de cerveja ou vinho. Francamente, fiquei surpreso que a cerveja sem álcool tenha um gosto tão bom.”(…)
Deixe um comentário