A obesidade há tempos já é um problema de saúde pública em todo mundo. De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças de Atlanta nos EUA, um terço dos adultos é obeso, outro terço está com sobrepeso e, a cada ano, os americanos engordam mais. Aqui no Brasil não é diferente, estamos a cada dia mais obesos. Então a questão principal aqui é saber por que é tão difícil emagrecer e se manter no peso ideal? A resposta não é fácil, mas mudar o jeito de entender este assunto, pode ser a alternativa mais coerente. Reconhecer que o ambiente, ou mesmo, o comportamento social pode ser a melhor solução. Quer ver como somos influenciados pelo ambiente? Hábitos alimentares de amigos, tipo de alimento mais disponível em casa e lojas do bairro, oportunidade para se movimentar no trabalho. Também podemos analisar pela biologia: algumas pessoas podem ter predisposição genética para armazenamento maior de gordura, limites de saciedade maiores e paladar mais sensível.
E lógico, também podemos relacionar os problemas econômicos; alimentos com alto teor calórico, mas níveis reduzidos de nutrientes são mais baratos que produtos frescos. Além é lógico do marketing que fazem em cima de nós, vendendo um produto que em geral não é benéfico para a saúde. Isso tudo mostra como somos vulneráveis para engordar, estamos sujeitos aos acontecimentos do nosso meio ambiente, como acabei de comentar, nada saudável.
Acrescenta-se a esse “cardápio” às últimas pesquisas sobre os microrganismos vivos alojados em nosso intestino. Os estudos estão adiantados (presume-se) e cada dia fica mais evidente como essas bactérias interferem em nossas vidas. São muitas as justificativas para pensar sobre essa teoria, como manter às bactérias “saudáveis” e como “eliminar” às criminosas. Elas estão por todo nosso corpo, possuímos mais microrganismos do que células humanas. Assim, podemos acrescentar mais essa teoria para explicar a obesidade.
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