Para esclarecer; o termo Paralímpico no Brasil é assumido em 2011, a pedido do Comitê Paralímpico Internacional (paraplégico + Olimpíada) até então, ainda usávamos paraolímpico, terminologia antiga.
É hoje a abertura dos Jogos em Paris, logo Paris, a cidade mais visitada no mundo e muito pouco inclusiva para Pessoas com Deficiência (PcD). Soube pela imprensa que, o metrô de Paris foi adaptado para receber cadeirantes, pois, até a confirmação dos Jogos, Paris atendia os “normais”. Uma pena que o paradoxo da “normalidade” só atende o deslumbre de turistas e fotos no Instagram. Só quem não tem acessibilidade, sabe das dificuldades em viver ou visitar uma cidade desconhecida.
Não importa resultados em uma Paralimpíada, não importa limites, todos que estão participando dos Jogos são heróis, superaram preconceitos, romperam com a sociedade mostrando e garantindo seus espaços. O legado é a massificação de PcD praticando esportes, invadindo o espaço que antes era dos “normais” e agora conseguimos entender o que é viver na diversidade.
Só falta S. Pedro oferecer uma noite de céu limpo e majestoso, como todos ali merecem
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