Quantos somos? Algo como sete bilhões de pessoas ao redor do mundo. Muita gente, não? Na prática e na ciência social, ou melhor, na neurociência social, somos sete bilhões de cérebros. Por mais que os cérebros sejam estudados isoladamente – é assim que se realizam as pesquisas da neurociência – sabemos há séculos que as interações sociais são fundamentais na permanência da nossa espécie.
Valos lá, namoradas (os)(aproveitando o dia dos namorados), colegas de trabalho, família, amigos e tudo que vêm junto, formam uma rede, o que chamamos de interação social. Essa rede é gerada por cuircuitos específicos no cérebro: ” vastas redes que monitoram os outros comunicam-se com eles, sentem sua dor, avaliam suas intenções e interpretam sua emoções”.
Dois autores clássicos nessa área Fritz Heider e Marianne Simmel colaboraram muito nas pesquisas sobre os estudos da neurociência social. Afirmam eles que as formas em movimento atingem nossos olhos, mas vemos significado, motivos e emoção, tudo na forma de uma narrativa social.
Como nos dias dos namorados, impor uma história é algo inevitável de se fazer e comemorar. São cérebros entrelaçados, com muito ou pouco amor. Essa interdependência, ou seja, jamais estaremos sozinhos, é fundamental para nossa sobrevivência; depende de avaliações rápida de quem é amigo ou inimigo, de quem podemos seguir juntos ou não, mas jamais sozinhos.
Que o dia seja lembrado também pelas emoções, já que o cérebro também é responsável por isso.
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