Tempos em tempos somos tragados por mudanças de paradigmas e endereçados para métodos de “comportamento” e reabilitação. Lembro bem quando o método Bobath começou a se fixar no Brasil. Uma correria geral para cursos e eventos sobre o método, isso nos anos 1980. Fisioterapeutas, professores de Educação Física, reabilitadores e tantas outras áreas investiram na novidade. A febre do Bobath passou, mas o método ainda é muito usado e, muito eficiente na sua proposta original.
Para o atendimento no autismo (TEA) a “correria” é grande e necessária. Atualmente o método ABA (Applied Behavior Analysis ou Análise do Comportamento Aplicada), busca trabalhar o impacto da condição autista em situações reais. Não é um método novo, começou a ser estudado e aplicado nos anos 1960 nos Estados Unidos, no Brasil é mais recente. Muito caro para fazer a capacitação e consultas igualmente caras para realizar numa clínica com um especialista.
Chegando um outro método para participar deste “arsenal” – SCERTS (Comunicação Social, Regulação Emocional e Suporte Transacional). Uma abordagem multidisciplinar e educacional, projetada para pessoas com autismo e com diferentes estilos e perfis emocionais, de comunicação social e de aprendizagem.
Sim, em todas as áreas do comportamento humano, independente se são pessoas com deficiência ou não, a velocidade no aparecimento destas abordagens é impressionante. Resta aos interessados, a certeza de que o investimento financeiro e emocional traga algum conforto. Mais do que isso, nenhum método pode prometer.
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