Semana passada fui chamado para um encontro no interior do estado, para conversar com mães de filhos/as autistas (TEA). Nas minhas falas sobre o tema, abordo as questões escolares, da inclusão. Importante que a família esteja próxima da escola, sabendo o que seu filho está fazendo e deixando de fazer. Inevitavelmente, o assunto encaminha para o ponto nevrálgico, as mães – sim, às mães sempre estão presentes, os pais nunca – querem saber o que fazer com os filhos que são muito agitados. A decepção, com a minha resposta é percebida na fisionomia das guerreiras. Educadamente afirmei que ninguém tem esta resposta para as 2 milhões de pessoas com autismo no Brasil
Sei que é uma decepção para quem precisa de um “remédio” que não existe, mas existem variáveis neste processo que pode ser alterada, foi a continuação da minha fala: mexer na alimentação é essencial, regular o sono, primordial; atividades de lazer, obrigatório. Atividades psicomotoras, fundamental.
Os efeitos do canabidiol em autistas já são comprovados em muitos artigos científicos, disse isso para as pessoas que estavam na reunião. Com o cuidado de informar que esse assunto ainda é desconhecido de muitos, inclusive de médicos, responsáveis para prescrever o CBD. Consultar um médico que compreenda e estude os efeitos desse óleo é outro caminho para ajudar às famílias que estão órfãs. Sabe-se que as principais ações acontecem na modulação e liberação de neurotransmissores agindo como medicamento anticonvulsionante, aniinflamatório e antioxidante. Sim, ajuda muito
Aproveitei e avisei que o canabidiol (CBD) também poderia ser consumido por elas (as mães) – a fisionomia mudou novamente – ajudaria na insonia de todas, sempre preocupadas com o sono do filho/a.
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