Por muitas décadas, os fatores genéticos demarcaram os assuntos da ciência e dos bares. Quase tudo era “culpa” da genética. A culpa era dos pais. Hoje conhecemos melhor como regula a epigenética e por isso, comportamentos começam a interferir nos processos do dia a dia.
Assim, o ambiente não apenas regula os genes, mas o faz com efeitos que duram desde dias até uma vida inteira. Se antigamente achávamos que os genes determinavam as nossas vidas, hoje, sabemos que não determinam muita coisa. Caminhos indiretos, podem sim, influenciar comportamentos.
Talvez o amor possa explicar melhor a epigenética, ou seja, como o meio pode influenciar nossos comportamentos; relações amorosas “verdadeiras” podem provocar mudanças epigenéticas na regulação dos genes receptores da ocitocina, o hormônio do amor, esse hormônio na corrente sanguínea quando secretado inúmeras vezes (não acontece em qualquer relação), provocam mudanças epigenéticas na regulação gênica. A consequência inicial além do comportamento é a melhora na imunidade
Lamarck, muito antes de Darwin, já sabia disso.
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