O soco que o jogador do Flamengo, Pedro, levou do preparador físico, despertou-me inúmeros sentimentos, mesmo que saiba que não foi o primeiro acontecimento animalesco no esporte e nem será o último. O esporte profissional (será profissional?) tem dessas coisas, principalmente o bretão, desde o momento que Charles Miller pisou no Brasil com uma bola de futebol; a discriminação, racismo e alegorias esportivas se instalaram. Certamente coisa boas também apareceram.
Um jogador profissional, como o Pedro, que recebe mensalmente um salário estratosférico, que se recusa a se aquecer faltando 10 minutos para terminar o jogo e se encontra com um preparador físico, brutamonte, como orientador do jogador, só poderia terminar em pancadaria. Reforço a discussão, o caso aconteceu no time mais rico do Brasil e com a maior torcida. O exemplo está dado.
Como comentei tempos atrás, exemplos assim, confirmam minha tese, o futebol profissional deixa de ser alto rendimento e “profissional”, quando nos deparamos com realidades provincianas e amadoras. Nem quero discutir aqui as consequências deste episódio (já sabemos que o brutamonte perdeu o emprego), apenas lamentar o “Sobrenatural de Almeida”.
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