Infelizmente não temos nenhuma previsão para o tratamento definitivo para o Alzheimer. A prevenção, ou seja, o que nos resta para tentar uma sobrevida do paciente é agirmos com uma abordagem multifacetada, estratégias modificáveis do estilo de vida, hábitos diários e terapia genética, são soluções necessárias e possíveis.
Pela experiência de família e de relato de especialistas, creio que a iniciativa de um plano financeiro e jurídico são tão importantes quanto aos descritos em todos os livros e artigos científicos. A família precisa estar amparada financeiramente para acompanhar o paciente (familiar) durante todo o processo da doença. Determinar o responsável financeiro pelos gastos do tratamento é fundamental para a harmonia da família. Estes detalhes ajudam muito o caminhar harmônico da família, mesmo que as finanças não sejam suficientes para a manutenção do tratamento. Assim, não existe um único jeito de atender um paciente com Alzheimer, existem, múltiplos. Vai depender muito dessas estratégias e da capacidade financeira.
Vale lembrar que os cuidadores de cônjuges com demência têm probabilidade até seis vezes maior de apresentar demência do que as pessoas na população em geral. São os chamados “segundos pacientes invisíveis.”
Tudo muito difícil e destruidor, mas faz sentido pensar de forma prática.
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