Em 2019, Marcelo Gleiser, publica O Universo, o Homem e seu espírito (já havia comentado sobre esse livro nesse espaço), alguns questionamentos do livro, nos abrem novas possibilidades de pensar o mundo;
(…)” A aquisição do conhecimento é, por necessidade, um processo que se ramifica: quanto mais sabemos, mais percebemos o quanto ainda temos por saber. Uma ideia, por mais encantadora que seja, muitas vezes não passa de uma ilusão.” (…)
(…) Ver mais não significa ver tudo(…)
(…) querer construir um único edifício de conhecimento é querer empobrecê-lo. Existem muitas formas de olhar para o mundo (…)
(…) Aceitar a incompletude do saber não é uma atitude derrotista; pelo contrário, é liberadora, pois entende que a busca não tem fim. E o que pode ser mais instigante do que saber que existirá sempre algo novo a ser descoberto? (…)
(…) O que a ciência nos ensina sobre a arte de viver: tentativa e erro, experimentar o novo, entender que algumas questões têm respostas complexas ou podem mesmo não ter uma resposta, cultivar a noção de que o fracasso é essencial para o progresso, aceitar que erros são o que nos fazem eventualmente acertar, saber persistir quando as dificuldades parecem não acabar nunca: essas são alguns componentes da pesquisa científica, uma espécie de sabedoria acumulada através dos tempos que, acredito, é também muito útil em vários aspectos da vida, desde como enfrentar desafios individuais até como reger empresas (…)
*Muitos dos conhecimentos espirituais que Gleiser aprendeu, foi correndo. Hoje em dia é um competidor de ultramaratonas. Na juventude foi jogador da seleção brasileira de voleibol. O esporte caminha junto da resiliência.
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