Esse transtorno está detalhado em capítulo específico do DSM 5, a fim de evidenciar suas características peculiares.
As manifestações do TOC englobam pensamentos repentinos e intrusivos, chamados obsessões, e atitudes de alívio, que são as compulsões.
Esses comportamentos são repetidos por longos períodos consumindo pelo menos uma hora diária, o que impacta diversas esferas da vida.
Isso porque o paciente sente a necessidade de interromper qualquer atividade para executar as compulsões, que se apresentam como comandos com regras extremamente elaboradas.
Eles são usados para diminuir a ansiedade proveniente da obsessão.
Se esse assunto fosse discutido em um bar, diriam que a bebida é a obsessão; se fosse no trabalho, diriam que é o trabalho a obsessão, na cama, o sexo; na igreja, a religião. Só percebemos esse transtorno (TOC) quando a obsessão foge dos “padrões.” A linha da “normalidade” com o transtorno em muitos casos é invisível. Fazemos e não percebemos. Minhas compulsões são tão evidentes que se fosse procurar ajuda, estaria fora de circulação por muito tempo, mas não deixo de discutir isso – comigo mesmo, lógico. Não deixa de ser uma outra compulsão. Sem esses “comandos” nossos cérebros não resistiriam a dor da existência.
Como não há receita pronta, manter a mente tranquila e o coração feliz, pode ajudar muito.
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