Entre 1930 e 1940, jovens neurocientistas estavam entusiasmados com as novas descobertas, já havia começado o século do cérebro. Freud era uma luz para todos, novas áreas e funções cerebrais começaram a dar sentido em tudo que no século passado era desconfiança.
MacLean, James Papez, Paul Bucy, Heinrich Kluver entre outros, eram alguns dos destaques desta temporada. Kluver e Bucy deram o nome para a síndrome que provoca anormalidades na socialidade, nos comportamentos sexuais e na agressividade. Direta ou indiretamente o rinencéfalo – o cérebro do nariz – estava relacionado com esta descoberta. Naquele momento o sistema límbico estava sendo revisto, descobriram que as emoções estavam localizadas nestas áreas cerebrais.
Hoje é mais fácil afirmar que a função límbica é reconhecida como central nas emoções que “alimentam nossos melhores e piores comportamentos”, daí também aparece as funções, por exemplo, das amígdalas.
Estes pacientes apresentam, com a síndrome, uma menor taxa de cortisol (hormônio do estresse), assim, ficam impossibilitados de avaliar situações de perigo, não se preocupando com situações adversas.
Estas características também podem aparecer em doenças neurodegenerativas.
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