Fui provocado pelo meu filho e aqui respondo, mesmo que ele não leia
Não sabemos e não queremos saber os efeitos nocivos da pandemia, um instante de vida que ainda não grudou em nosso sistema límbico. O mesmo com o mundo da tecnologia. Estas bolhas de vida vazia enfraquecem nossas percepções do mundo real.
A pandemia como a política separou e rachou os ” corajosos” dos “prevenidos”, entre eles está uma terceira classe, esta, nem discutir e nem se defender, apenas viver. A tecnologia é muito parecida, os que estão imersos no mundo virtual, os que abominam e a terceira categoria, sobrevivem com ela.
Dois paradigmas do século XXI que ainda não soubemos conviver, bolhas de apreciações de um tempo que deixam-nos cada dia mais órfãos do mundo real. Indiferente, é o que percebo, que algum recado cósmico possa alterar esta trilha. As bolhas coexistem, as bolhas se separam, não se interagem e a insignificância do EU perfura a alma sem percebermos a origem da dor.
A dor vai continuar existindo, como o vazio da solidão, permeados por ilusões de um vírus que não mata, como de uma máquina que aproxima.
Que lugar é esse?
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