A doença de Wilson é um transtorno hereditário pouco conhecido e frequente, caracterizado pela dificuldade do organismo em eliminar o cobre adicional. Temos uma necessidade do cobre para manter o corpo saudável, mas quando a quantidade é grande, o cobre pode tornar-se tóxico.
O fígado tem essa função de eliminar o cobre que não seja necessário na bilis (o líquido digestivo). Nas pessoas com a doença de Wilson, o cobre é liberado diretamente na corrente sanguínea. Desta forma, o cérebro, rins e olhos podem sofrer consequências.
A doença está presente ao nascer, mas os sintomas começam entre os 5 e 35 anos de idade. A doença começa afetando o fígado, o sistema nervoso central (SNC)ou ambos ao mesmo tempo. O sintoma mais comum é a presença de manchas escuras (marrom) ao redor da córnea. O diagnóstico pode ser feito por exames de laboratório e clínico.
O tratamento em geral consiste em medicamentos que eliminem o cobre adicional do corpo. As pessoas com a doença devem tomar medicamentos e seguir uma dieta pobre com cobre, por toda a vida. Evitar dietas com moluscos e fígado é fundamental. Em alguns casos até o chocolate é bom evitar.
Diagnóstico realizado muito cedo e um tratamento adequado, podem ser suficientes para as pessoas com a doença de Wilson manter uma vida saudável.
Fonte: NIH: Instituto Nacional de la Diabetes y las Enfermedades Digestivas y Renales
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