Dores crônicas são aquelas que incomodam por muito tempo, em geral são de baixa intensidade. Ao contrário, as dores agudas são mais fortes e perduram por menos tempo. Conviver com dores crônicas é traumático para qualquer um. Tem-se a impressão de que nunca mais vão sumir.
Estas dores também podem aparecer na tendinopatia do tendão de aquiles (já escrevi sobre esta lesão algumas semanas atrás), mas gostaria apenas de relatar sobre o tendão.
“O tendão de Aquiles é o mais forte do corpo humano, conseguindo suportar até 12,5 vezes o peso corporal. Localiza-se na região traseira do tornozelo e liga os músculos gémeos da perna ao osso do calcanhar. Quando os músculos gémeos se contraem fazem com que o tendão de Aquiles puxe o pé para baixo. Portanto, o músculo e o tendão “trabalham” sempre que se dá um passo para propulsionar o corpo para cima e para frente.
Este tendão é composto sobretudo por fibras de colágeno, tendo uma área mais vulnerável localizada entre 2 a 6 cm no calcanhar, concentrando o estresse nesta área, e sendo este o local mais frequente de rotura.
Na região onde insere no calcanhar, este tendão é protegido por uma bursa (almofada) entre o osso e o calcâneo e também está coberto por uma estrutura que nutre o tendão (paratendão). A lesão do tendão de Aquiles ocorre mais nos homens, sobretudo na faixa etária entre os 30-50 anos, nos adeptos de exercícios físicos regulares, principalmente relacionados com mudanças bruscas de velocidade, mas também nos desportistas ocasionais e em pessoas sem qualquer actividade desportiva. “
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