Os números são assustadores: 9,3% dos brasileiros apresentam transtorno de ansiedade e 12% sofrem com a depressão (OMS), que é uma das principais causas do suicídio. Na América Latina somos os campeões nesta trágica estatística. Mais assustador ainda saber que 11 mil brasileiros, segundo o Ministério da Saúde, tiram, por ano, a própria vida.
Esta epidemia parece que está longe do nosso convívio, não precisamos falar “dela” porque não nos pertence. A população ainda não entendeu a gravidade deste transtorno; entre os jovens de 15 a 29 anos, o suicídio e a segunda principal causa de morte (OMS, 2017). Enquanto as famílias se preocupam com a maconha, o suicídio devora os filhos.
A vida de muitas pessoas, de várias idades e crenças se esvai, perde o sentido, por razões que passam pelo bullying, ansiedade, depressão, afastamento da família, isolamento e tantos outros motivos, e acaba com a perda da vida.
Difícil falar, mas necessário; impopular mas urgente, políticas públicas, família e escola precisam dar as mãos para mudar esta realidade. O telefone 188 (Central de Valorização da Vida), oferece apoio emocional a pessoas que precisam de apoio, as ligações são gratuitas.
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