Por Enio Rodrigues da Rosa (Diretor do Instituto Paranaense de Cegos – IPC)
Nas narrativas bíblicas das pessoas cegas iluminadas, não existe espaço e nem lugar para escuridão e trevas.
Nas narrativas bíblicas das pessoas cegas iluminadas, as pessoas cegas não vão ao tanque de Siloé em busca do milagre e da cura, mas para beber e matar a cede da água viva da vida que garante a vida.
Nas narrativas bíblicas das pessoas cegas iluminadas, Jesus de Nazaré aceita, respeita e acolhe a cegueira como uma condição humana de vida criada e abençoada por Deus.
Nas narrativas bíblicas das pessoas cegas iluminadas, Jesus de Nazaré não pretende devolver a visão às pessoas cegas, mas em abrir os olhos das pessoas que enxergam para uma nova visão sobre as pessoas cegas.
Nas narrativas bíblicas das pessoas cegas iluminadas, o reino de Jesus de Nazaré está aqui e deve ser construído aqui mesmo na terra e não lá no alto, ao lado direito de um pai imaginário.
Nas narrativas bíblicas das pessoas cegas iluminadas, Jesus de Nazaré não retornará a terra para escolher na mansão dos mortos, os eleitos que retornarão com ele para o mundo espiritual ao lado do pai eterno.
Nas narrativas bíblicas das pessoas cegas iluminadas, Jesus de Nazaré é concebido como matéria e espírito que se fez vida viva, viveu aqui na terra, ensinou aqui mesmo na terra, foi assassinado aqui na terra, foi enterrado aqui na terra e continua presente aqui na terra, nas cabeças de pessoas de mentes iluminadas que compreenderam e assimilaram seus verdadeiros ensinamentos.
Por fim, na igreja das pessoas cegas iluminadas, os fiéis e seguidores dos verdadeiros ensinamentos de Jesus de Nazaré, serão isentos de todas as taxas e tributos cobrados nas igrejas de pessoas de mentes “iluminadas” que fazem do dinheiro o seu verdadeiro Deus.
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