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Santa Luzia, a padroeira da visão

A. Einstein, era impressionado com a beleza da visão, com suas cores e funcionalidade. Chegou até desconfiar de sua teoria, acreditava que a visão não podia ser apenas resultado da evolução. Pablo Neruda olhando para uma cebola, escreveu. “Rosa de água com escamas de cristal…”. Como conseguimos abrir os olhos para uma cebola e descobrimos o mundo? Rubem Alves também foi poeta da visão; “quando a gente abre os olhos, abrem-se as janelas do corpo, e o mundo aparece refletido dentro da gente”.

Pensar em visão e olhos, é pensar próximo da alma, é mergulhar em outro sentido, revirar emoções. Quando não a temos, usamos a visão de nossas lembranças, nos comunicamos pelo vazio das horas, na busca pela imersão mais prazerosa. Na vida cotidiana, proteger a visão é vital para enfrentar um mundo visual. Um mundo sem visão, não é um mundo escuro como imaginam, apenas de cores diferentes.

Toda essa introdução para dizer que fui lembrado por uma amiga, que na data de hoje (13/12) comemora-se além do Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Visual o dia da padroeira da visão e dos olhos (pelo menos na cidade dela). Quem foi Santa Luzia?

“Jovem bonita de bochechas coradas, carrega uma folha de palmeira — item comum no imaginário religioso, pois representaria a imortalidade — e uma bandeja dourada. Dentro, está aquilo que soa mais inusitado: um par de olhos”. O pouco que se sabe sobre a santa é que Luzia nasceu em Siracusa, na Sicília, ilha do Mediterrâneo que hoje faz parte da Itália, no ano de 283. Na época, o cristianismo era perseguido pelo governo romano. Sua família, contudo, era cristã e, ao que consta, gozava de uma vida de riquezas. Sem delongas; diz a lenda que Luzia foi cobiçada por um homem, por um chefe de governo, Pascásio, não só cobiçada, afrontada, violentada, perseguida. Como Luzia não desistiu de seus princípios, Pascásio, entendendo que os olhos de Luzia por serem muito bonitos podia tergiversar da opção, o abusador ameaçou arrancar os olhos da preterida. Assim aconteceu. A lenda conta que, depois da tragédia, Deus oferece novos olhos para Luzia. A história propagada, converteu Luzia na padroeira da visão.

Lenda ou não, provavelmente essa ligação da santa com os olhos tenha uma origem etimológica. Luzia, afinal, vem do latim lux, ou seja luz.

dez 13, 2024Carlos Mosquera
Especialistas esclarecem dúvidas comuns sobre antidepressivosEm algum lugar

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Carlos Mosquera
13 de dezembro de 2024 Uncategorized
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