Desde os primeiros aparecimentos de resultados da Neurociência Cognitiva (NC) que a Escola Regular (ER) tenta se aproximar desta ciência. As inquietudes da Escola somado às lacunas não preenchidas do ensino, obrigam a Escola a buscar recursos na NC.
A Escola Inclusiva (EI), desde os anos 90, a situação não é diferente, por isso mesmo, a neurociência continua sendo uma esperança. Quando direcionamos o tema do cérebro e currículo, que envolve não apenas as emoções, mas principalmente outras estruturas nervosas e cerebrais, o envolvimento da Neurociência com a EI aumenta exponencialmente.
A EI busca incansavelmente encontrar um caminho para a descoberta de novas estratégias de ensino, nada diferente do que a ER já vinha fazendo. “No momento em que a escola está desafiada enquanto espaço a ser transformado em contexto de convivência (de saberes, de habilidades, de pessoas, de gênero, de tendências, de performances, de hipóteses, de debates,…), conceito e concepções de currículum vão além do mero discurso pedagógico.” (LUZ, 2014)*
Luz, sugere com essa citação, que o debate para outra praxe educacional é “urgente e exigente em termos de uma visão de Curriculum Vitae”, o que é diferente de somente manter escolas no Brasil.
Urgente essa discussão de mexer no currículo, não apenas com a intenção de evitar a evasão escolar ou, para os “competentes” meritocratas, ganhos salariais, currículo é muito mais que isso. Se o ensino médio ainda não conseguiu encontrar o seu caminho, quem dirá as universidades.
*Gastão O. Franco da Luz (prof. Dr. aposentado da UFPR)
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