Escutar música e se emocionar além de ser bom precisa ser um ato de curiosidade. O que acontece com o cérebro que mexe com a nossa emoção quando escutamos uma música? Por que outras músicas não têm esta potência? Daniel Levitin (A música no seu cérebro) ajuda-nos a conhecer alguns destes mistérios, mesmo que ainda continuem sendo mistérios.
Um princípio básico, segundo Levitin: A diferença entre música e um conjunto de sons aleatórios ou desordenados tem a ver com a forma como são combinados tais atributos fundamentais. Quando esses elementos se combinam, estabelecendo relações significativas, dão origem a conceitos mais elevados, como a métrica, a tonalidade, a melodia e a harmonia. Mesmo que estes conceitos não sejam claros para o ouvinte, a transformação emocional acontece. Para isso acontecer, precisa haver algo inesperado nessa organização, ou a música será emocionalmente indiferente e robotizada.
Daniel afirma que os compositores impregnam a música de emoção porque sabem quais são nossas expectativas e, então, tratam de controlar quando serão atendidas ou não. Os tremores, arrepios e lágrimas que nos são causados pela música decorrem da hábil manipulação de nossas expectativas por parte de um compositor escolado e dos músicos que a interpretam.
Concluindo, sem a música seria difícil viver
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