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Cogito ergo sum

“Penso, logo existo”, é um dos pilares do último livro de Paul Bloom -, Psico, A história da mente humana – (ainda não está em português). Um quilo e meio de carne sanguinolenta, que consome 25% de toda energia armazenada, é sobre o cérebro que trata o livro. Em poucos dias consumi a leitura prazerosa sobre temas populares sobre o cérebro, que em geral, são discutidos superficialmente. Se Freud é conhecido de todos, quais os temas que vingaram sobre a natureza humana? E o papel de Skinner nesta perspectiva? O que nos torna felizes? Enfim, um conteúdo apropriado e didático para quem gosta do assunto.

Já que comecei esta postagem com Descartes, continuo com ele. Descartes afirma que não se pode duvidar de uma coisa: nossa própria existência como seres pensantes. Para existir, tenho que pensar. Entretanto, não estamos seguros da existência do nosso corpo, mas podemos ser este “eu” que faz esta pergunta. Assim, podemos pensar na diferença entre como pensamos em nosso mente e como pensamos com nosso corpo. O dualismo tem uma consequência atrativa no mundo real: se você não é seu corpo, vai poder sobreviver a sua destruição, ou seja, existe a possibilidade de acabar em algum mundo espiritual, subir aos céus e ocupar outro corpo. Já imaginou?

Sim, esta discussão passa pelos materialistas, sem dúvida, que defendem o corpo único, um corpo sem estas divisões. Estes também podem pensar nas suas vantagens. Podem pensar em chegar longe, quem sabe “Deus” pode reanimar seu cadáver de alguma forma, repará-lo como se fosse um relógio estragado. Em linhas gerais, o materialismo é uma doutrina pessista que vincula a sobrevivência ao destino de sua frágil carne.

Afora estes conceitos filosóficos e neurofisióligicos, uma coisa é certa, ainda não temos certeza da localização da nossa mente, ou da alma ou da consciência. Estes assuntos são provocativos, e vão continuar cativantes enquanto tivermos perguntas.

Se busco a felicidade a qualquer custo, deveria primeiramente saber o que estou fazendo aqui. Se esta pergunta não interessa, então, não precisa sofrer e nem buscar a tal felicidade.

jan 19, 2024Carlos Mosquera
Encefalite de RasmussenEm algum lugar

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Carlos Mosquera
19 de janeiro de 2024 Uncategorized
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