Como não sou crítico de cinema, faço apenas divulgação do que considero interessante. Já havia feito divulgação, neste espaço, do livro da Fernanda Torres, FIM, me arrisco agora a divulgar, sem spoiler, a série, com o mesmo nome, na Globoplay. São 10 episódios, confesso que mergulhei na série me sentindo parte do elenco. Em algumas passagens dancei como em Dancin Days, em outro episódio, era Nelson Rodrigues, A vida como ela é. Senti Allan Poe em outras cenas; a morte, como sempre, rondando em muitos episódios.
Gosto da temática das relações sociais, gosto de histórias de vida, e neste assunto, a série é mágica e inspiradora, empolga e nos permite “participar” da história. Spoiler único – É a história da vida de cinco amigos de infância, nesta caminhada, toda natureza é permitida, desde que a amizade permaneça. Perpassar por quato décadas de histórias, com um cenário e atuação deslumbrantes, ajuda a identificar o quanto a passagem da vida é efêmera. Nesta perspectiva, deslumbramos, ou pelo menos, nos identificamos com cenas da nossa vida.
“É preciso estar atento e forte, não temos tempo de temer a morte“, assim Ruth (Marjorie Estiano, um belíssimo trabalho), canta, no último episódio, para espantar seus demônios. E são esses demônios que precisamos evitar ou, acalmar.
Vale o tempo, vale a reflexão.
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