Recebi ontem um informe das Nações Unidas, de um amigo; o documento relata pela primeira vez uma visão exaustiva da corrupção em âmbito esportivo e revela a escala, complexidade das redes criminais no desporto nacional e internacional. Em resumo, o documento revela os efeitos que provoca a enorme circulação de dinheiro, o rápido crescimento das apostas legais e ilegais e os avanços tecnológicos que transformam a maneira de praticar e consumir o desporto. Não só isso, mas também isso, transformam o ambiente esportivo vulnerável para manipulações e tornam-se mais atrativos para as redes diretivas que buscam explorá-lo para obter benefícios ilícitos.
Creio que desde os tempos de Barão de Coubertin (Pierre de Frédy), o desporto se apresentou como uma presa fácil para os delinquentes. Histórias de ilegalidades no esporte não faltam, mesmo assim, as pequenas delinquências estão muito próximas, nos habituamos a conviver e pouco fazemos para delatar, por isso o processo se alastra.
Uso de anabolizantes é a farsa mais habitual, tão comum, quanto caminhar. Atletas de alto rendimento são movidos a dinheiro e egos, poucos fazem apenas pelo espírito olímpico. Quando as chances do podium são pequenas, os espíritos egocêntricos se rebelam.
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