Escolhi o filme (Prime) sem motivo algum, apertei o botão e me deparei com Tom Hanks interpretando um apresentador de programa infantil, que os adultos também assistem. Confesso que demorei para entender o enredo do filme, pois não havia lido nada sobre o filme e, a voz quase adormecida do ator, somado ao cenário infantil, levou-me ao quase arrependimento.
O Zen Budismo de Hollywood me ensinou a não desistir, foi o que fiz e não me arrependi. Não diria maravilhoso, mas tocante. Perdoar-se e sentir-se em paz com as ações do dia a dia, é a mensagem do filme.
Hanks interpreta Fred Rogers, mais conhecido como Mister Rogers que comandava um programa com canções infantis, usando em muitas cenas marionetes – isso aconteceu na realidade entre os anos 1968 e 2001. Tom contracena com um jornalista, Mathew Rhys (Lloyd), que é destemperado e mal com a vida. A aproximação dos dois se da quando Lloyd é chamado para escrever um perfil sobre Fred Rogers.
Essa relação dos dois personagens nos aproximam de lições de gentiliza, perdão e amor ao próximo que Rogers ensina para Lloyd e para mim (e para quem quiser). Foi num tom (sem rima) sereno e sem segredos que as mensagens são ensinadas e vividas. Talvez por isso o filme seja tocante, assuntos necessários para a alma que estão esquecidos, que despertam à necessidade de um resgate do perdão e da gentileza.
Interpretações assim nos dizem algo ou nos aproximam do perdão, que precisamos muito.
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