Mais uma sobre cérebro. Pouco tempo atrás praticávamos exercícios físicos baseados nas atividades das forças armadas (basta ver o CrossFit) uma preparação física preocupada apenas com a força e agilidade. Ainda bem que os tempos mudaram. Gosto não se discute, cada um se mexe como pode. O que temos de mais divulgado cientificamente sobre a importância da atividade física e benefícios cerebrais é a plasticidade cerebral.
Já havia lido sobre o lançamento do livro “Mente Afiada” (Editora Sextante) no NYT, agora divulgado no Brasil (O Globo desta semana entrevistou o autor). Chama-se Sanjay Gupta, chefe de neurocirurgia do Grady Memorial Hospital, em Atlanta. “Gupta garante que é possível estimular a criação de neurônios e melhorar a saúde e o funcionamento do cérebro em qualquer idade. Exercitar-se é a melhor forma para liberar o BDNF, fator neurotrófico derivado do cérebro”.
Eis o que temos de mais importante no movimento corporal, diferente do que a maioria acredita. O fator neurotrófico que Sanjay explica no livro são proteínas endógenas para regular a sobrevivência neuronal e a plasticidade do SNC. Essencial para manter o cérebro “vivo”. Segundo o autor, a caminhada rápida é a melhor atividade para liberar o BDNF. A corrida ele não recomenda porque libera o cortisol, hormônio do estresse e isso inibe a liberação do fator neurotrófico.
Isso ainda é pouco para a maioria da população mudar suas rotinas esportivas (para quem se exercita), entretanto, pode-se agora agregar mais uma prática, a caminhada.
Para os demais que não gostam de se mexer, incluir na alimentação o chá verde, cúrcuma, mirtilos e chocolates pode ser uma alternativa.
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