Não damos muito valor a nossa respiração – inspiração + expiração – só quando sofremos com a falta de oxigênio (O2). Em tempos de Covid, a falta de ar é uma companheira cosntante.
Um adulto respira em média 25 mil vezes durante o dia, o suficiente para manter nossas células em perfeito funcionamento. Respirar mais, por exemplo, numa taquipneia, é uma forma de compensar algo descompassado. Vão desde às causas emocionais até fisiológicas. As dispneias, por razões conhecidas ou não, também afligem muita gente.
Pensar em boa respiração – os orientais são bons nisso – inclui uma série de conceitos, entre estes, o estilo de vida, um dos mais importantes. Me explico: – não troque de canal ainda – em nossa sociedade “p´´ós-verdade,” nossa respiração é encurtada, usamos mais o ápice do pulmão do que a base. Por que isso? Para o ar chegar nos alvéolos, local que ocorre a troca gasosa, na inspiração a barriga precisa se expandir e, na expiração, a barriga “encolhe.” Isso seria o correto num processo completo da respiração. Percebeu então porque respiramos errado? Mais direto: temos medo de mostrar a barriga, ou seja, não aproveitamos a inspiração como a corpo pede. Não há outro jeito para a respiração passar pelo processo fisiológico. Inconscientemente, influenciados pela cultura, deixamos de captar mais O2 em troca da apresentação física. Quando for possível, reparem na respiração de uma criança, ela ainda não sofre influencias sociais. A respiração é pura.
Assim, o estilo de vida, pessoas mais “descoladas”, pessoas que se preocupam menos com o estético e mais com a própria natureza, se aproximam mais de uma boa respiração.
Namastê!
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