Nunca vi o Sicupira jogar profissionalmente, joguei com ele “festivamente.” Por obra do destino, convivi próximo dele por alguns anos, quase todos os meses nos reuníamos para um torneio de truco – éramos associados da Atruco (Associação de truco do Paraná). Além desses encontros, as famílias também eram próximas. Sicupira é tio/avô dos meus sobrinhos, um motivo para eventos familiares. Em todos os encontros, o craque da camisa 8 estava sempre sorridente e feliz. Nunca soube da onde tirava tanta alegria para conversar com as pessoas, o carisma era a fórmula.
Mas a prosa era sua entrada para qualquer conversa, sempre tinha assunto para convencer os ouvintes de que naquele instante era o melhor lugar do mundo para estar. É difícil conhecer alguém que não gostasse deste homem sensível e divertido.
Neste momento que escrevo já é notícia nacional a morte de Barcímio, passou os últimos meses de vida precisando de oxigênio extra, tinha muitas dificuldades para respirar. Partiu nesta tarde, para deixar o céu mais festivo com participações especiais de Marília Mendonça.
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