Sou um frequentador assíduo da clínica de acupuntura, pelo menos duas vezes ao mês. Frequento há tempo, muito mais para prevenir do que tratar. O espaço em si já é relaxante, somado ao tempo que permanecemos quietos e sozinhos. A música ajuda bastante.
A palavra acupuntura vem do latim, Acus=agulha; Punctura=puncionar. Assim que a agulha atinge um meridiano, melhor, um caminho de energia, somos tomados por grandes respostas. Do melhor fluxo de energia ou mesmo, do desbloqueio de energia estagnada. A liberação de hormônios é outro objetivo. Como é uma ciência chinesa muito antiga, nós, ocidentais, ainda temos muita resistência à estas técnicas. Desconfiamos do que não vemos, desconfiamos de tudo que não seja remédio. O certo é que muitas pessoas por todo mundo se beneficiam muito da acupuntura, das dores às náuseas, da insônia à enxaqueca.
Temos meridianos (caminhos de energia) espalhados por todo corpo, todos reagem muito bem a agulha ou ao toque, basta saber onde estão e quais os meridianos a serem estimulados. O difícil é o diagnóstico – pela língua, pulsação, cor da pele, cheiro e olhos. O estranhamento é não relatar onde e como dói e deixar o acupunturista agir sozinho. Fica difícil entender isso, mais ainda quando a resposta é positiva.
Sem lacração, por favor
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