Escrevi recentemente sobre esse tema, mas a volta às piscinas me inspirou retomar o assunto.
Para os nadadores, passar um tempo longe das piscinas, evoca desejos. Retornar é inevitável mas, o melhor, será a recuperação dos ombros. Difícil conhecer um nadador que não tenha lesionado o ombro. A paronoia é recuperar o tempo perdido – mal sabem que isso não adianta, mas vá lá – os inúmeros treinos intensos será uma rotina. A consequência já é esperada, lesões no manguito rotador.
O ombro é uma articulação mágica, além da amplitude, ajuda-nos a posicionar a mão no espaço, assim interagimos com o meio ambiente. Uma espécie de extensão do corpo. O ombro também une o membro superior ao tórax. Esse é o motivo do desespero de muitos quando o ombro está lesionado.
Para os nadadores, é fácil determinar a causa da lesão, em geral pelo uso excessivo (overuse) e pela mecânica errada do movimento – a técnica do nado. A compressão também provoca a lesão.
O manguito rotador é formado por quatro músculos: supra-espinhoso, infra-espinhoso, redondo menor e subescapular. A principal função do manguito é estabilizar a cabeça do úmero na glenóide.
A recuperação (pelo menos uma das fases) objetiva aumentar a força, estabilidade, amplitude e endurance. Nas academias é frequente observar atletas fortalecendo o manguito, quase sempre de formas inadequadas, ou seja, tempo perdido.
Lesões no esporte são sempre muito difíceis de prevenir, principalmente em atletas amadores que não tem tempo para isso. Mesmo assim algo pode-se fazer. Exercícios técnicos e simples podem ajudar bastante o rendimento e prevenção. Basta um pouco atenção.
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