Lendo a coluna do Jairo Marques (abaixo), em um parágrafo ele escreve: “Penso que neste tempo, com todos guardados dentro de casa, estamos experimentando alguma perspectiva mais próxima da vida curta do meu amigo Léo: muitos “assim não pode”, “assim não dá”, “assim é perigoso”, “limite-se a ficar neste quadrado”.
Pois é, tenho escutado coisas parecidas dos meus amigos, não de todos, lógico, mas, além do que imaginava que um dia ia escutar. Diferentemente do amigo do Jairo, o Léo, que pressentia a partida. O que percebo quando os sons chegam no ouvido interno, são ruídos do medo.
Não me canso de repetir, quando o assunto é morte, por que só falamos da morte quando temos certeza que somos mortais? E continuo usando o mesmo exemplo e citação: “O homem não tem noção real do tempo, sendo acometido à morte que parece ser um acidente que assalta. A morte surge, para essas pessoas, como uma fatalidade.”( F. Nietzsche)
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