
A proposta não é nova, mas ainda é pouco utilizada e testada. Muitas crianças autistas que não falam poderiam se beneficiar desse tipo de comunicação, que antes parecia inimaginável (ver Bonvillain e Nelson, 1976). Alguns autistas apresentam dificuldades auditivas, e, nesses casos, a Libras (Língua Brasileira de Sinais) poderia ser uma alternativa interessante. Oliver Sacks, em Vendo Vozes, também descreve projetos com essas características. Ele justifica o método pela “expressividade pitoresca e icônica da língua de sinais e pela relativa simplicidade motora de seus movimentos, em comparação com a extrema complexidade e vulnerabilidade do mecanismo da fala”.
Confesso que não conheço nenhuma escola ou centro de atendimento que utilize a Libras para auxiliar crianças autistas. Aproximei-me da ideia nesta semana, quando ela foi apresentada por uma mestranda que gostaria de colocar o projeto em prática. Tentador!
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