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Poeminha de domingo

SEARA

A letra é o laço

traço que envolve a palavra.

Trilha semântica do arado

que risca a folha em branco

e faz da semente, a palavra-broto,

– que o instante se encarrega de florar.

Da lavra faz-se a lavoura, pensamento

[e alimento. Sustento.

Da flor e sua beleza, divina natureza,

vem a frutificação do verbo,

rama e árvore, infinito poema.

Há que se ter ciência e cuidado

com escolha das palavras-semente:

cada uma tem função e poder

de tornar-se vida

– fugaz ou eterna –

mítica, milagre e mistério.

Não há desimportância nessa seara.

Se o tempo não falhar em chuva de ensinamentos,

[sempre haverá fartura.

Eu, lavrador de versos,

filho do chão da chapada,

fornido no cabo da enxada,

polido no sol, na seca e sortimento,

aprendi a arar o conhecimento,

torná-lo colheita e caminho

na lida do dia-a-dia,

forjar a palavra em poesia.

Por Wilson Chagas


out 6, 2024Carlos Mosquera
Em algum lugarEra para ser uma viagem de navio

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Carlos Mosquera
6 de outubro de 2024 Uncategorized
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