Tá aí uma coisa que nunca encontrei, apesar da busca constante e desconectada. Com quem converso, chego a ser cruel quando afirmo que todos somos portadores de um talento, para alguns, uma alta habilidade. Sim, somos capazes de muitas coisas, mas incapazes de entender como despertar esse “gênio adormecido”.
Independente como os talentos nos conduzem, sofremos muito quando essa habilidade não ajuda a moldar nossos pensamentos e ações de transformação. Desde crianças permanecemos em estado de euforia e entorpecimento, ora corremos para ações brilhantes, outras como decepção, a cara amarrada e chorosa é o sinal
Inteligências Múltiplas vieram para apontar novos caminhos para essa descoberta.
A teoria da inteligências Múltiplas (IM) parte da ideia de que todos nós temos capacidade de desenvolver diversos tipos de habilidades. O potencial de cada um é resultado da interação dessas competências, que aparecem em doses variadas até no mesmo indivíduo ao longo da vida. Além das oito, descritas abaixo, Gardner fala de uma “meia inteligência”, uma espécie de “marca pessoal”, que torna único o somatório das capacidades de cada pessoa.
1 – Domínio da linguagem e facilidade em usar as palavras ou desejo de explorar suas possibilidades. Própria de poetas, escritores, linguistas;
2 – Capacidade de compreender o mundo visual, modificar percepções e recriar experiências visuais mesmo sem estímulo físico. Comum em arquitetos, artistas, escultores, cartógrafos, navegadores, enxadristas;
3 – Habilidade para confrontar e avaliar objetos e abstrações, bem como discernir suas relações e princípios subjacentes. Típico de matemáticos, cientistas, filósofos;
4 – Competência para ouvir, compor e executar obras com intensidade e ritmo. Pode estar relacionada a outras inteligências, como linguística, espacial e corporal-cinestésica. Aguçada em compositores, maestros, músicos, críticos de música;
5 – Capacidade de controlar e comandar movimentos do corpo e manejar objetos habilmente. Bastante desenvolvida em dançarinos, atletas, atores;
6 – Possibilidade de determinar humores, sentimentos e outros estados mentais em si mesmo (inteligência intrapessoal) e em outros (interpessoal). Presente em psicólogos, psicanalistas, psiquiatras, políticos, líderes religiosos, antropólogos;
7 – Talento para reconhecer e categorizar objetos naturais. Biólogos e naturalistas costumam ter essa habilidade;
8 – Facilidade para aprender questões amplas, fundamentais da existência. Própria de líderes espirituais, pensadores, filósofos.
Descobriu a sua?
Referência: Revista Mente e Cérebro-284
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