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Poeminha de domingo

Canção

“Viver não dói. O que dói
é a vida que se não vive.
Tanto mais bela sonhada,
quanto mais triste perdida.

Viver não dói. O que dói
é o tempo, essa força onírica
em que se criam os mitos
que o próprio tempo devora.

Viver não dói. O que dói
é essa estranha lucidez,
misto de fome e de sede
com que tudo devoramos.

Viver não dói. O que dói,
ferindo fundo, ferindo,
é a distância infinita
entre a vida que se pensa
e o pensamento vivido.

Que tudo o mais é perdido.”

Emílio Moura

p.s. A amizade com Drummond perdurou até a morte de Emílio Moura. Drummond despediu-se dele escrevendo: “Corredor ou caverna ou túnel ou presídio, não importa. Uma luz violeta vai seguir-me: a saudade de Emílio Moura” (Wikipédia)

jun 2, 2024Carlos Mosquera
Em algum lugarEm algum lugar

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Carlos Mosquera
2 de junho de 2024 Uncategorized
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