O título da postagem faz parte de um conjunto de textos conhecidos como HUAINANZI – Taoismo e Confucionismo. O provérbio Chinês diz algo mais ou menos assim:
“Era uma vez um fazendeiro chinês. Um dia, um de seus cavalos fugiu. Seus vizinhos vieram até ele, comentando como aquele acontecimento era um infortúnio. O fazendeiro respondeu: “pode ser”.
No dia seguinte, o cavalo que fugiu voltou, trazendo com ele sete cavalos selvagens. Os vizinhos apareceram novamente, dizendo que isso era uma grande sorte. O fazendeiro respondeu: “pode ser”.
Depois disso, o filho do fazendeiro tentou domar um dos cavalos selvagens e caiu, quebrando uma perna. Os vizinhos vieram lamentar o ocorrido, dizendo que aquilo era muito ruim. O fazendeiro respondeu: “pode ser”.
No dia seguinte, oficiais do exército que estava recrutando soldados apareceram, mas não levaram o filho do fazendeiro por conta da sua perna quebrada. Os vizinhos vieram ao fazendeiro falando sobre como aquilo era ótimo, e ele respondeu: “pode ser”.
O provérbio Chinês, de outros tempos, nos ensina muitas coisas com esta mensagem. Como saber se é bom ou ruim? Por que nos antecipamos e sofremos? Formar uma opinião sobre às situações reais da vida, em geral precede de pensamentos negativos e “ruim”. E se for boa demais e depois me decepciono?
Pode ser tudo ou nada, bom ou ruim, pode ser qualquer coisa, mas o cérebro não gosta da ausência de respostas. Se adianta (o cérebro) para responder; é ruim! É bom! E a vida já provou que as variáveis que nos acompanham não permitem qualquer conclusão antecipadamente. A melhor resposta para tudo ainda é “pode ser”.
Reorganizar os monólogos, acalmar o coração, esvaziar a mente (lembra-se da última postagem?), continuam sendo boas companhias, antes de achar qualquer coisa.
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