Comecemos pelo que diz o DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais – DSM-V) lançado em 2014, propõe uma nova mudança para os transtornos psiquiátricos, o grupo dos transtornos do comportamento disruptivo.
Inclui o transtorno de oposição desafiante, transtorno explosivo intermitente, transtorno da conduta, transtorno da personalidade antissocial, piromania, cleptomania, transtorno disruptivos do controle de impulsos e da conduta especificada e transtorno disruptivos do controle de impulsos e da conduta não especificada. Este manual salienta que a comorbidade entre estes é muito comum, no geral nos meninos que apresentam frequentes alterações de comportamentos, além de dificuldades escolares.
Os transtornos disruptivos, do controle de impulsos e da conduta pode ser compreendido por condições que envolvem problemas de autocontrole e gerenciamento das emoções e de comportamentos, ou seja, são comportamentos disfuncionais que acabam por violar o direito das outras pessoas (agressão, destruição de propriedade e outros). As consequências desses comportamentos impõem nesses indivíduos conflitos com a lei, normas sociais ou figuras de autoridade.
Pela disrupção, o comportamento torna-se perigoso para a família, escola e sociedade. Tem-se como prevenir, essencialmente com uma educação centrada nos limites, nada fácil nos dias de hoje. Como identificar os limites entre uma explosão juvenil em casa e um sinal de transtorno? Se esses sinais persistirem, buscar ajuda com especialistas é fundamental. O tratamento, depois do diagnóstico perpassa com medicamentos, terapia comportamental e psicomotricidade (essa última, indicação que usei em vários atendimentos na área).
Como sempre, fundamental prevenir
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