Nos últimos livros de Steven Pinker, os argumentos são fortes para provar que vivemos em dias melhores que em outros tempos. Viver no sec. 18 e 19 não era garantia de passar dos 40 anos. Viver em época de guerras, como as mundiais, foi devastador, em todos os sentidos. Depois dos anos 50 do séc. passado, as coisas foram melhorando, mesmo que alguns não resistam em comparar as datas.
Imaginem que a profissão de dentista só começa a ser reconhecida, no séc. XVIII pela sociedade, quando as mulheres resolvem sorrir para seus familiares e amigos. Foi preciso mostrar os dentes e abrir a boca e a procura por dentistas foi revolucionária.
Essa introdução apenas para dizer que em todos os lugares, principalmente em Curitiba, ainda temos muita dificuldade para passar o dia com o rosto sereno e tranquilo. Eu, como muitos outros (as) que conheço e vejo nas ruas da cidade, apresentam-se sempre com a fisionomia – e não me refiro aqui a morfologia do rosto – “fechada”, passando nem sempre uma mensagem verdadeira. Sim, a psicologia avisou há muito, através do rosto, podemos passar informações sobre inteligência, saúde, sexualidade, alegria e melancolia. Pensadores gregos já diziam isso.
A ciência atual, como os gregos, nos alerta da importância de proteger o cérebro pelas aparências corporais e faciais. A informação facial, por exemplo, da “cara amarrada”, são decodificadas no cérebro como um instante de perigo, forçando o cérebro a se proteger ou correr. O desgaste é enorme, além das aparências. Ensinam os estudiosos que, apesar de todos os problemas que nos rodeiam – sim, é fácil teorizar – deveríamos monitorar nossas ações corporais, principalmente as faciais. Acho que isso não significa forçar um “novo” jeito de ser, mas sim, uma nova postura frente à vida.
Deixar-se leve e contente com o momento, aparentado pela fisionomia, pode ser ganho para o cérebro e para os novos amigos (as).
Ah, curiosidade: O rosto mais bonito do Brasil é de Marlon Teixeira, 30 anos, de Itajaí/SC. Foi classificado entre os 100 mais bonito do mundo. Dei a dica!
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